O vento sussurra canções de outono,
Levando as folhas, memórias em sono.
Caminho devagar, entre o que se foi,
E o novo que virá, sem pressa, depois.
Palavras ao vento, sementes no ar,
Que um dia, em terra fértil, irão brotar.
Pensamentos leves, a alma a bailar,
Na dança do tempo, sem nada a guardar.
O sol mais brando, a luz a dourar,
Cada instante vivido, a nos abraçar.
E nesse silêncio que a tarde traz,
Encontro a doçura da minha própria paz.
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